Empresa Paquetá: Há 1 ano trabalhadores aguardam pagamento de Rescisões e dívidas Trabalhistas
Reportagem do Jornalista Samuel Pimentel do Jornal O Povo
A Empresa calçadista anunciou fim de suas atividades no Ceará no fim de dezembro de 2023. Desde então, trabalhadores buscam receber rescisões e demais direitos trabalhistas na Justiça do Trabalho.
A poucas semanas de completar um ano do encerramento das atividades da indústria calçadista Paquetá no Ceará, a empresa segue com um passivo de processos trabalhistas no Estado. Segundo o Tribunal Regional Tribunal Regional do Trabalho (TRT-CE) da 7ª Região do Trabalho (TRT-CE) da 7ª Região, mais de 1 mil trabalhadores aguardam na Justiça do Trabalho os valores a que têm direito.
Conforme O POVO apurou, grande parte dos trabalhadores prejudicados são ex-funcionários das fábricas da Paquetá em Pentecoste (localizado a 91 km de Fortaleza), Itapajé (a 130 km de Fortaleza) e Uruburetama (a 115 km da Capital).
Em meio às cobranças judiciais, a Paquetá realizou nessa segunda-feira, 25, leilão judicial dos prédios que compõem a matriz da empresa, em matriz da empresa, em Sapiranga-RS Sapiranga-RS, por R$ 75 milhões. Mas, no primeiro certame, nenhum lance foi efetuado, o que promete complicar a situação de quem espera receber valores devidos Brasil afora.
O POVO falou com José Robson, excoordenador de serigrafia da fábrica da Paquetá no município de Itapajé. Ele confirma que é um das pessoas que entrou na Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho contra a empresa para receber valores devidos.
Robson conta que já conseguiu recolocação no mercado de trabalho - agora como operador de produção em uma outra fábrica calçadista, mas enfatiza que precisa do dinheiro a que tem direito pelo período trabalhado na Paquetá. "A situação da Paquetá realmente está pendente, muita gente colocou na Justiça e estamos aguardando essa causa.
Muita gente está com dívidas, mas aguardando o veredito da Justiça", afirma. Até o ano passado, a Paquetá tinha cerca de 3,1 mil funcionários no Ceará Crédito: Reprodução do Instagram/The Paquetá Shoe Company As denúncias de funcionários sobre a empresa remontam ao período em que ela anunciou o fim de sua operação.
Em processo de recuperação judicial que perdurou entre abril de 2019 a novembro de 2023, a Paquetá Calçados tinha uma dívida de R$ 428 milhões dívida de R$ 428 milhões e mais de 12,4 mil credores.
A crise financeira da empresa ficou numa situação crítica em 2022, com desabastecimento de fábricas e falhas nas entregas, com a operação no Ceará sendo afetada por demissões até meados do ano de 2023. No Estado, após o anúncio do fim da operação nas cidades em sete cidades (Apuiarés, Irauçuba, Itapajé, Pentecoste, Tururu e Uruburetama) a empresa demitiu mais de 5 mil funcionários.
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