Deputado JoãoAnanias denuncia abandono do Centro de Pesquisa de Pentecoste
Durante pronunciamento no Plenário da Câmara, o Deputado Federal João Ananias (PCdoB) destacou que visitou obras importantes em Pentecoste, mas o que lhe chamou atenção negativamente foi a situação de abandono e sucateamento do Centro de Pesquisa do DNOCS de Pentecoste.
O parlamentar lembrou que a estação de psicultura, inaugurada em 1986, conduziu pesquisas como a do cultivo de tilápias, sardinhas de água doce. O Parlamentar observou que a situação é decorrente da falta de investimentos e que o problema está causando prejuízos à população.Confira AQUI a íntegra do pronunciamento feito na última quinta-feira, 28.
Fonte: Assessoria do Deputado Federal João Ananias (PCdoB)
Estação de psicultura do DNOCS produziu pesquisas importantes
Durante pronunciamento no Plenário da Câmara,, o deputado João Ananias destacou que visitou obras importantes em Pentecoste, mas o que lhe chamou atenção negativamente foi a situação de abandono e sucateamento do Centro de Pesquisa do DNOCS de Pentecoste. Ele lembrou que a estação de psicultura, inaugurada em 1986, conduziu pesquisas como a do cultivo de tilápias, sardinhas de água doce. O Parlamentar observou que a situação é decorrente da falta de investimentos e que o problema está causando prejuízos à população.Confira o pronunciamento feito na última quinta-feira, 28.
Sr. Presidente, Sras. e Sres. Deputados;
Estive quarta feira, dia 18 de Abril em Pentecoste, cidade importante do interior do Estado do Ceará, com o prefeito Bôsco e o secretário municipal de saúde, Professor Martins, visitando muitas e importantes obras da gestão daquele município. Porém, uma questão me chamou atenção negativamente: a situação de abandono e sucateamento do Centro de Pesquisas do DNOCS em Pentecoste. Aquela estação de piscicultura inaugurada em 1986 já produziu pesquisas importantes, como as que conduziram ao sucesso que é hoje o cultivo de tilápias no Nordeste, sendo por isso o Ceará o maior produtor desta espécie cultivada em cativeiro (25.000 toneladas por ano). Outro exemplo importante é a pesquisa já em últimos detalhes para a cadeia produtiva do Pirarucu, espécie nativa da região Norte e que hoje, em função dessas pesquisas e da adaptação conseguida, já começa a se dispersar essa espécie de peixe nos açudes do interior do Nordeste. Outra linha de pesquisa a se destacar é a das sardinhas de água doce e as microalgas para suplementação alimentar humana.
Como nordestino, cearense e médico que sempre lutou pelo desenvolvimento do semi–árido através de projetos ousados, escudados na ciência e tecnologia, não poderia ficar silente diante do que ocorre naquele centro de pesquisas do DNOCS, um dos maiores e mais importantes da América Latina.
Além do sucateamento, concomitantemente aconteceu um desmonte em relação aos recursos humanos, pois lá já trabalharam 20 técnicos de grande qualificação na área citada e hoje temos apenas três, já passando do tempo de se aposentarem. A capacidade de produção de alevinos, pelo DNOCS, no Nordeste supera os 100 milhões de alevinos/ano. Entretanto, por conta da redução de custeio e falta histórica de investimentos produz apenas 40 milhões/ano. Imagine o prejuízo para uma população de uma região das mais pobres de nosso País, que fica privada de mais proteína nobre como a do peixe.
O custeio mínimo necessário ao setor seria de mais ou menos 10 milhões de reais por ano e chega apenas cerca de 3.500.000 por ano.
Ao finalizar minha fala Sr. Presidente, Sras. e Sres. deputados, destaco a abnegação e o espírito público dos técnicos do DNOCS que não pararam de estudar, de pesquisar e de sonhar com um DNOCS realmente propulsor do nosso desenvolvimento. A prova disso é a condução do Centro de Pesquisa de Pentecostes, tão bem comandado pelo Dr. Pedro Eymard Campos
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