Fortaleza está entre as piores cidades em saúde e educação
A informação é baseada no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal
Fortaleza é uma das piores cidades do Brasil para viver. Foi o que constatou o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFPM). A capital teve um dos menores índices em desenvolvimento, considerando-se dados relacionados à saúde, educação, emprego e renda.
No quesito educação, Fortaleza obteve seu pior resultado, assim como em saúde, estando abaixo da média brasileira. No ranking da Firjan, a cidade perde apenas para Salvador, Porto Velho, Rio Branco e Macapá, dentre as 27 capitais brasileiras. No ranking nacional, nenhum município do Ceará figura na lista dos 500 com melhor desempenho pelo IFDM. Fortaleza ocupa a 587ª posição.
Saúde
Na área da saúde, o IFDM utiliza variáveis como óbitos por causas mal-definidas e por causas evitáveis e o número de consultas pré-natal por nascido vivo. As médias trienais da Capital cearense sobre saúde são ruins em todos os aspectos recortados pela pesquisa. O percentual de consultas pré-natal é bem menor que a média nacional e as taxas médias de óbitos, tanto por causas mal definidas quanto por causas evitáveis ainda são muito maiores que dos demais municípios brasileiros.
Educação
Quando comparados à média brasileira, os microdados da pesquisa sobre Fortaleza, no que dizem respeito à educação, revelam que todos os dados seriam negativos no que tange a educação em Fortaleza, se não fosse a qualificação dos professores. Superando a média nacional, que é de 71,8%, o levantamento revela que 85,4% dos professores da rede pública de ensino possuem curso superior.
No entanto, a taxa de matrícula foi menor que a média, do mesmo modo que a distorção da idade do aluno e a sua série, mostrando o atraso da maioria deles. A quantidade de horas/aula e o indicador IDEB também foram baixas. Há ainda um dado mais preocupante, que diz respeito às desistências de crianças e adolescentes em freqüentarem o ambiente escolar. Enquanto a média brasileira de abandono marca 7,5%, a Capital cearense registra taxa de 9,2%.
O coordenador de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (SME), Arlindo Araújo, acredita que as quatro paralisações realizadas pelos professores, nos anos de 2005, 2006 e 2007, influenciaram nos resultados sobre a quantidade de horas aula e a taxa de abandono.
Emprego e renda positivos
Mesmo que esteja entre as últimas no ranking das capitais, Fortaleza obteve bom desempenho na área emprego e renda, com índice acima da média. De acordo com o Índice Firjan, a Capital cearense foi destaque por ser o único município do Estado com índices favoráveis de desenvolvimento nesse recorte. Enquanto a média nacional é de 6,6%, Fortaleza se destaca pela marca de 9,6% de crescimento na área.
De acordo com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), os resultados positivos da pesquisa são reflexo dos projetos de capacitação de jovens que vêm sendo desenvolvidos no Estado. Ao total, seis programas estão hoje atuando em qualificação, visando a inserção no mercado de trabalho.
Fonte:Jangadeiro Online
Fortaleza é uma das piores cidades do Brasil para viver. Foi o que constatou o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFPM). A capital teve um dos menores índices em desenvolvimento, considerando-se dados relacionados à saúde, educação, emprego e renda.
No quesito educação, Fortaleza obteve seu pior resultado, assim como em saúde, estando abaixo da média brasileira. No ranking da Firjan, a cidade perde apenas para Salvador, Porto Velho, Rio Branco e Macapá, dentre as 27 capitais brasileiras. No ranking nacional, nenhum município do Ceará figura na lista dos 500 com melhor desempenho pelo IFDM. Fortaleza ocupa a 587ª posição.
Saúde
Na área da saúde, o IFDM utiliza variáveis como óbitos por causas mal-definidas e por causas evitáveis e o número de consultas pré-natal por nascido vivo. As médias trienais da Capital cearense sobre saúde são ruins em todos os aspectos recortados pela pesquisa. O percentual de consultas pré-natal é bem menor que a média nacional e as taxas médias de óbitos, tanto por causas mal definidas quanto por causas evitáveis ainda são muito maiores que dos demais municípios brasileiros.
Educação
Quando comparados à média brasileira, os microdados da pesquisa sobre Fortaleza, no que dizem respeito à educação, revelam que todos os dados seriam negativos no que tange a educação em Fortaleza, se não fosse a qualificação dos professores. Superando a média nacional, que é de 71,8%, o levantamento revela que 85,4% dos professores da rede pública de ensino possuem curso superior.
No entanto, a taxa de matrícula foi menor que a média, do mesmo modo que a distorção da idade do aluno e a sua série, mostrando o atraso da maioria deles. A quantidade de horas/aula e o indicador IDEB também foram baixas. Há ainda um dado mais preocupante, que diz respeito às desistências de crianças e adolescentes em freqüentarem o ambiente escolar. Enquanto a média brasileira de abandono marca 7,5%, a Capital cearense registra taxa de 9,2%.
O coordenador de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (SME), Arlindo Araújo, acredita que as quatro paralisações realizadas pelos professores, nos anos de 2005, 2006 e 2007, influenciaram nos resultados sobre a quantidade de horas aula e a taxa de abandono.
Emprego e renda positivos
Mesmo que esteja entre as últimas no ranking das capitais, Fortaleza obteve bom desempenho na área emprego e renda, com índice acima da média. De acordo com o Índice Firjan, a Capital cearense foi destaque por ser o único município do Estado com índices favoráveis de desenvolvimento nesse recorte. Enquanto a média nacional é de 6,6%, Fortaleza se destaca pela marca de 9,6% de crescimento na área.
De acordo com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), os resultados positivos da pesquisa são reflexo dos projetos de capacitação de jovens que vêm sendo desenvolvidos no Estado. Ao total, seis programas estão hoje atuando em qualificação, visando a inserção no mercado de trabalho.
Fonte:Jangadeiro Online
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